sexta-feira, 16 de julho de 2010

Enfim, investimentos em ferrovias.


Governo Federal faz audiências públicas para Ferrovia Centro-Oeste em Rondônia, Mato Grosso e Goiás

O Governo Federal vai realizar audiências públicas para apresentar a Ferrovia de Integração Centro-Oeste – FICO - em Rondônia, Mato Grosso e Goiás, neste mês de julho. Em Vilhena/RO, o evento acontece na segunda-feira (19). Na terça (20), é a vez de Lucas do Rio Verde, e no dia seguinte, Água Boa. Na sexta-feira (23), a audiência pública acontece no município goiano de Campinorte. O objetivo é apresentar o projeto da ferrovia a toda a comunidade, em cumprimento à Lei nº 8.666, que regula as licitações.

O projeto é elaborado com recursos da segunda fase do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento - pela VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes. O Governo Federal investirá R$ 6,4 bilhões e será o responsável pela construção, que deve começar no ano que vem. Os estudos preliminares, o EIA/RIMA e o projeto básico da Ferrovia de Integração Centro-Oeste foram iniciados no ano passado, dentre as ações definidas pelo Ministério dos Transportes.

Entre Uruaçu/GO e Lucas do Rio Verde/MT a ferrovia terá a extensão de 1.004 quilômetros. Até o ano de sua conclusão (2014) a previsão é de investir R$ 4,1 bilhões. Já para o trecho entre Lucas do Rio Verde/MT e Vilhena/RO (com 598 quilômetros), devem ser investidos R$ 2,3 bilhões.

Trata-se da primeira parte de um grande projeto, a Ferrovia Transcontinental (EF-354). No Plano Nacional de Viação a EF-354 é planejada com 4.400 quilômetros de extensão. Ela segue de Uruaçu/GO para o leste, passando pelo Distrito Federal, Minas Gerais até o litoral fluminense. Para o oeste, o plano indica um caminho de Vilhena/RO rumo ao Acre até a fronteira com o Peru, trecho que está em fase de estudos.

A FICO é mais uma iniciativa para modificar a matriz de transportes no Brasil, conforme o Plano Nacional de Logística de Transportes. De acordo com o PNLT, o objetivo é de que, em 2025, 32% do transporte de cargas do país seja efetuado por meio de trens, o que vai reduzir custos. Com isso, a produção de grãos, açúcar, álcool e carne da região será negociada a preços mais competitivos, pois o empreendimento facilita o acesso a vários portos. Outra vantagem é atrair grandes projetos e investimentos da iniciativa privada para a região, com geração de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida.

Fonte: Ascom DNIT (recebido por e-mail)

Meus comentários:

Até que enfim nossos governantes estão começando a investir mais em ferrovias. É inadmissível imaginar que um país com dimensões continentais como o nosso, possua uma malha ferroviária tão fraca assim.

Isso diminui riscos à população com acidentes rodoviários, aumenta a eficiência nos custos de produção, diminui emissões de gases do efeito estufa e garante uma infra-estrutura mais adequadas às nossas necessidades.

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